Minhas
irmãs, hoje o blog vai fugir do tema devocional e vamos pensar um
pouco a respeito de algo que vem atacando nossa vida como mulher cristã. Oro para
que Deus nos ajude nisto!
Neste
breve pensamento iremos abordar um ponto específico do feminismo que trata
sobre o empoderamento da mulher no mercado de trabalho. Não tenho o interesse,
de forma alguma, de esgotar com este assunto, até porque me falta estudo
suficiente para tal. Mas, isso não nos impede de dar uma boa olhada na bíblia e
comparar um pouco com o que vemos deste movimento hoje e se ele é realmente tão
benéfico quanto prega ser.
O
feminismo entende que a bíblia retira da mulher seus direitos e espaços. Abordam
a bíblia como um livro machista que resume a mulher as atividades domésticas,
como uma empregada que não foi contratada. Imaginam todas as mulheres cristãs
como acéfalas alienadas, sem a instrução necessária para confrontar o
pensamento arcaico bíblico, e por isso submetem-se a ele.
A
ideia deste movimento é gritar para os cantos do mundo que a mulher também pode
e também quer. Qual o desejo da mulher hoje? Quais são as etapas sociais que as
mulheres precisam enfrentar e vencer? Elas acreditam ter essas respostas, e
muitas outras. Elas possuem uma cartilha repleta de coisas que irão sanar todas
as necessidades que a sociedade impôs as mulheres. Elas erguem suas vozes como
se não tivéssemos uma.
Obviamente
sabemos que durante séculos a mulher sofreu todo tipo de opressão por ser
mulher. Foi subjugada muitas vezes. Subestimada tantas outras. A luta pela
liberdade, pelos direitos é válida. Muito válida! O voto que temos. As
oportunidades na universidade, no mercado de trabalho. Tudo partiu de pessoas
que lutaram. Mas, devo informar irmãs, que isto não começou com o feminismo e
garanto, não é onde elas querem chegar.
Lendo
um pouco sobre o que a ONU¹ entende por empoderamento vemos o seguinte:
Delegar poder às mulheres para que participem de forma
plena na vida econômica em todos os setores e em todos os níveis de atividade
econômica é essencial para:
·
Formar economias
fortes;
·
Estabelecer
sociedades mais estáveis e justas;
·
Atingir as metas
acordadas em nível internacional para desenvolvimento, sustentabilidade e
direitos humanos;
·
Melhorar a
qualidade de vida para mulheres, homens, famílias e comunidades;
·
Impulsionar as
operações e metas das empresas.
Ou
seja, eles compreendem que é benéfico dar poder de maneira igualitária à homens
e mulheres para estabelecer sociedades estáveis e para melhorar a qualidade de
vida para mulheres, homens, famílias e comunidade. Lugar no mercado de
trabalho! Capacitação! Qualidade de vida! Reconhecimento!
Quero
aqui mostrar o que a bíblia mostra sobre nós, mulheres, e como o conceito da
ONU e do Feminismo nos minimiza em comparação a grandiosidade do que Deus tem
para todas nós.
Se
a luta pelo empoderamento contra a bíblia é também porque acredita que a
Palavra de Deus diz que a mulher na bíblia é menor, inferiorizada, não tem
valor, é incapaz, impotente... Você cristã que adota este pensamento está bem
enganada.
Vamos
dar uma olhada em provérbios 31:
É
muito mais valiosa que os rubis. Provérbios 31:10-10
*Temos
um valor mais alto e sublime. Ao contrário do que é pregado, somos valorizadas,
contudo não lutamos por isso expondo o corpo.
Escolhe
a lã e o linho e com prazer trabalha com as mãos. Provérbios 31:13-13
*Trabalhamos
com prazer. Não somos obrigadas a trabalhar porque um sistema nos impulsiona a
isso. Trabalhamos com prazer, porque fomos feitas para trabalhar em áreas
específicas.
Ela
avalia um campo e o compra. Provérbios 31:16-16
*Somos
inteligentes e com tato para os negócios. Ao contrário do que é ensinado pelo movimento
de “empoderamento”, temos habilidades que são reconhecidas e utilizadas. Somos dotadas
de inteligência!
Entrega-se
com vontade ao seu trabalho. Provérbios 31:17-17
*Amamos
nosso trabalho. Somos dedicadas, tanto quanto qualquer outra pessoa, pois fazer
bem um trabalho é para homens e mulheres. Deus nos fez assim.
Administra
bem o seu comércio lucrativo. Provérbios 31:18-18
*Somos
bi-vocacionadas (Trabalhamos no lar e fora dele). Não pense que as mulheres
cristãs são escravas do lar. As que optaram por estar somente no lar não são
incapazes de exercer qualquer outra profissão. Vocação: Cada pessoa foi chamada
para algo específico. Contudo como cristãs, traçamos prioridade: Familia. E
isto não é escravidão.
Ah,
minhas irmãs, eu poderia voltar para cada versículo e acrescentar muitas outras
coisas.
Agora,
diante do que a ONU propõe e do que a bíblia ensina, vamos refletir em quem
realmente está preocupado com a sua qualidade de vida e com sua família. Não
vemos uma real preocupação, pois não observam as drásticas consequências da
ausência da mulher no lar. Sobre a educação das crianças. Quem se
responsabilizaria? Os professores? A creche?
Não
estamos aqui dizendo que todas as mulheres foram vocacionadas para o trabalho
exclusivo do lar. Como foi dito acima, existem muitas de nós que trabalham em
grandes empresas e são excelentes profissionais. Deus nos dotou desta
capacidade. Estamos aqui dizendo que temos uma prioridade. E esta não é correr
atrás de sucesso profissional acima de tudo. Amamos a família e a ONU e o
movimento feminismo não leva em consideração que somos capazes de mais. Eles
nos reduzem a mulheres do mercado, quando podemos e somos mais!
Eu
poderia abordar aqui a função da mulher dita por Deus na criação, mas podemos
deixar isto para outro momento.
Já
temos o poder! Temos o poder dado por nosso Deus para edificar nossas casas e
contribuir verdadeiramente para uma sociedade mais justa, educando nossos
filhos a amarem e respeitarem a mulher. Educando nossas filhas a serem
trabalhadoras honestas e zelosas donas de casa. Temos o poder de sermos
excelentes naquilo que fomos vocacionadas por Deus a fazer. Se apodere disto!